terça-feira, 18 de setembro de 2012


Dois...


Apenas dois.
Dois seres...

Dois objetos patéticos.

Cursos paralelos
Frente a frente...

...Sempre...
...A se olharem...

Pensar talvez:
“Paralelos que se encontram no infinito...”

No entanto sós por enquanto.

Eternamente dois apenas.


Pablo Neruda


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