sexta-feira, 14 de maio de 2010

Flores de campo !

Pronunciando teu nome, já não sinto a alegria, o vigor , o vento que fazia esvoaçar a linha do sossego
o desassossego que agora sinto traça apenas uma linha recta com a tristeza
uma perpendicular com a mágoa
saudade do que fomos
saudade do que tivemos...
interrogo-me com todo o direito " será que tivemos algo " ou pura imaginação que tão bem a solidão sabe transformar ?
sentada na linha cruzada de vontades e receios...
sei que estive lá ao lado do olhar esverdeado
deste-me flores de campo
eu colocava-as sempre no cabelo
e tu sorrias ! tiravamos fotos para mais tarde recordar...
tudo porque estavamos convencidos que um dia... já velhinhos e ainda juntos iriamos recordar com o mesmo sorriso as fotos das flores
a neve branca e brilhante derrete já...

guardei as fotos !
guardei as flores  que colocava no cabelo
perdi a noção do tempo, perdi-me no tempo que te dei
mas guardei sempre as flores
foste saindo de mansinho, foste-te desinteressando das flores
a voz foi dando lugar ao silencio
guardarei sorrindo todas as memórias, flores, passeios...
vai-te em paz !
nem sei se alguma vez aqui estiveste !
Sê feliz ! Decerto merecerás !
digo-te apenas até já...quem sabe aindas voltas!

3 comentários:

  1. Como sempre a inspiração nos teus textos impera.
    Beijokas grandes aqui do sul.

    ResponderEliminar
  2. Cara Veruska, como sempre a sua opinião, sobretudo se autêntica, é para mim motivo de grande orgulho. Beijocas aqui do Centro

    ResponderEliminar
  3. olha... não queres eu diga uma das minhas , pois não?????

    Formalidade o catano

    hihihihihi

    ResponderEliminar