quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Verdades

Perguntaram ao Dalai Lama....

O que mais te surpreende na Humanidade ?
"Os Homens...
porque perdem a saúde para juntar dinheiro,
depois, perdem dinheiro para recuperar a saúde !
E, por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente, nem o futuro !
E vivem como se nunca fossem morrer...
... e morrem como se nunca tivessem vivido !

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

As coisas que eu te chamo

Chamar-te-ei amor e só eu sei de quem falo. Sinto-me entre um passivo e um activo, aperto os mil dedos que não tenho quando encontro o teu olhar quase sempre coincidente... chego a alvitrar um breve sorriso significativo, pois quero que me compreendas
bebo-te em sonhos e e deslizas facilmente ... não há nada que fique apertado na garganta,
vais direito ao meu estômago onde conjecturo mil hipóteses de me passar esta má disposição de te não ter ...ao menos um beijo de relva
Não me dirás nada
Cala-te!
As palavras iriam enxugar todo este desejo e tenho receio... No meu leito abro abro as janelas da minha fértil e enganadora imaginação, ingrata parte do todo Eu e vejo-te de branco como hoje
de encontro ao meu peito rindo até o abater dos girassóis

O que é isso do abater dos girassóis?
são coisas que a gente sente e não sabe explicar
O teu riso é um pássaro branco, é algo que me desnuda e sorrio de mim própria
Felizes daqueles que escolhem a liberdade... será assim?
que recolho ?
que perdura desse breve instante?

(Inverno 1979)

Principio de Verão

Engraçado, a força que as coisas têm...
Do principio de um Verão
ao
principio
de um Inverno
nasceu e morreu
toda uma vida
um encanto...
desencanto
Faz frio
nas mãos matéria
nas mãos alma
por todo o lado
faz muito frio
É INVERNO

Finalmente....


Dois dedos

Espuma de um quarto

Entre colchas e arbustos/ braços
Vazio encontro
Ausência de explicação
Abismo de idades….. falta….. desencanto

Maçã madura…. Que fazer? Que explicar?
Que dizer-te? Se ainda não falas a linguagem do amor
Ou a dos poetas que amam só por gosto
Meu pequeno maço de algodão… como é dificil…
Meias palavras tilintam de um assombro
Preferia não saber falar
Irromper num pranto doce e fundo
E afundar-me no esquecimento
Não tornar a ver-te…