segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Hoje estou assim !!
Tesoura e Papel

Os filhos únicos têm o hábito de se entreter com qualquer coisa
Uns tornam-se exigentes… porque a sua imaginaçao não tem limites
Outros, pelo contrário, ficam presos ao circulo que lhes é possível atingir ou… a sua imaginação não é tão fértil… vá-se lá saber!
Sempre fiz guardanapos de papel que recortava habilmente com uma tesoura de costura de pontas aguçadas
Saiam verdadeiras obras de arte
Continuei recortando a minha vida…umas vezes para a direita, outras para a esquerda e muitas vezes cortava em frente - Depois logo se via o resultado !!!
Quando não sabia o que fazer cortava em frente…e ás vezes deitava no lixo o guardanapo ensaiado em obra de arte…
Quis fazer dos meus dias uma mesma obra …
Estes… continuam a ser recortados como quem com uma tesoura faz guardanapos de papel
Vou tendo acesso a uma branda felicidade
No meu caminho cruzam-se de quando em vez luzes guarnecidas
Dão-me uma flor imaginária, solicitam a minha atenção…
Dão uma cadeira para me sentar ao sol, mas não colocam almofada para que a estadia ao sol não seja tão confortável que pense que os meus dias são sempre aquele ‘solário’ ….
Não sinto que os pássaros do amanhecer tenham a força nas asas …
o suficiente para cortar os céus,
Rasgar madrugadas, cortar os horizontes da aventura,
Cortar o cordão umbilical… deixar tudo e todos, porquê me preocupar tanto pelo facto de ser única filha e ter interiormente este compromisso para com os outros? Ir-me-iam perdoar pelo ‘abandono’ ?
De que me serviu … ou serve ainda agora… Certo será que escolhi ser independente…
A independência teve agora mais do que nunca o expoente mais alto -aquilo que sinto ser o seu preço - um sentimento de ‘não estar à altura’ de algumas ( poucas ) pessoas que cruzam as entrelinhas do meus caminhos - não sei distinguir entre o ‘aqui’ e o ‘acolá’
Falta-me a visão ou a antevisão do brilho mais alto da viagem ao mundo da realidade - outros paises - outras culturas - outras vivências - outras madrugadas e outros anoiteceres que nunca presenciei
Não, não tenho o que contar
Apenas me perco e viajo nos recortes dos meus guardanapos de papel…
felizmente escrevo e sempre escreverei, muito ou pouco, um dia... outro não...
mas sim, escreverei, felizmente escreverei... passarão meses ? quem sabe...
mas escreverei !!
Voltarei sempre à Tesoura, ao Papel e à escrita...
Uns tornam-se exigentes… porque a sua imaginaçao não tem limites
Outros, pelo contrário, ficam presos ao circulo que lhes é possível atingir ou… a sua imaginação não é tão fértil… vá-se lá saber!
Sempre fiz guardanapos de papel que recortava habilmente com uma tesoura de costura de pontas aguçadas
Saiam verdadeiras obras de arte
Continuei recortando a minha vida…umas vezes para a direita, outras para a esquerda e muitas vezes cortava em frente - Depois logo se via o resultado !!!
Quando não sabia o que fazer cortava em frente…e ás vezes deitava no lixo o guardanapo ensaiado em obra de arte…
Quis fazer dos meus dias uma mesma obra …
Estes… continuam a ser recortados como quem com uma tesoura faz guardanapos de papel
Vou tendo acesso a uma branda felicidade
No meu caminho cruzam-se de quando em vez luzes guarnecidas
Dão-me uma flor imaginária, solicitam a minha atenção…
Dão uma cadeira para me sentar ao sol, mas não colocam almofada para que a estadia ao sol não seja tão confortável que pense que os meus dias são sempre aquele ‘solário’ ….
Não sinto que os pássaros do amanhecer tenham a força nas asas …
o suficiente para cortar os céus,
Rasgar madrugadas, cortar os horizontes da aventura,
Cortar o cordão umbilical… deixar tudo e todos, porquê me preocupar tanto pelo facto de ser única filha e ter interiormente este compromisso para com os outros? Ir-me-iam perdoar pelo ‘abandono’ ?
De que me serviu … ou serve ainda agora… Certo será que escolhi ser independente…
A independência teve agora mais do que nunca o expoente mais alto -aquilo que sinto ser o seu preço - um sentimento de ‘não estar à altura’ de algumas ( poucas ) pessoas que cruzam as entrelinhas do meus caminhos - não sei distinguir entre o ‘aqui’ e o ‘acolá’
Falta-me a visão ou a antevisão do brilho mais alto da viagem ao mundo da realidade - outros paises - outras culturas - outras vivências - outras madrugadas e outros anoiteceres que nunca presenciei
Não, não tenho o que contar
Apenas me perco e viajo nos recortes dos meus guardanapos de papel…
felizmente escrevo e sempre escreverei, muito ou pouco, um dia... outro não...
mas sim, escreverei, felizmente escreverei... passarão meses ? quem sabe...
mas escreverei !!
Voltarei sempre à Tesoura, ao Papel e à escrita...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
A ' Verdade '
A verdadeira vida de um homem é o caminho no qual ele se desfaz das mentiras que lhe foram impostas pelos outros. Desprovido das roupas, nu, ao natural, ele é aquilo que é. Trata-se aqui de ser, e não de vir a ser.
A mentira não pode transformar-se na verdade, a personalidade não pode transformar-se na sua alma. Não existe maneira de transformar o não-essencial em essencial.
O não-essencial permanece não-essencial, e o essencial permanece essencial — eles não são conversíveis.
Esforçar-se pela verdade só vai criar mais confusão. A verdade não precisa ser conquistada. Ela não pode ser conquistada, pois já está aí.
Apenas a mentira é que precisa ser descartada.Todos os anseios, propósitos, ideais e metas, todas as ideologias, religiões e sistemas de aperfeiçoamento, de melhoramento, são mentiras.
Cuidado com tudo isso.
Reconheça o facto de que do jeito como você é agora, você é uma mentira, resultado de manipulação, produzido pelos outros.
A busca da verdade é de fato uma distração e um adiamento.
É a fórmula encontrada pela mentira para disfarçar-se. Olhe a mentira de frente, examine a fundo a falsidade que é a sua personalidade. Pois encarar a mentira é parar de mentir. Deixar de mentir é desistir de buscar alguma verdade — não há necessidade disso.
No momento em que desaparece a mentira, ali está a verdade em toda a sua beleza e esplendor. Encarando-se a mentira ela desaparece, e o que fica é a verdade.
Osho
domingo, 4 de outubro de 2009
Desfrutando a vida

Se você realmente quer desfrutar a vida em toda a sua riqueza, tem que aprender a ser incoerente, a ser coerentemente incoerente.
Ser capaz de ir de um extremo a outro — às vezes profundamente enraizado na terra e às vezes voando alto no céu. Às vezes fazendo amor e às vezes meditando.
E então, aos poucos, o seu céu e a sua terra ficarão cada vez mais próximos e você se tornará o horizonte em que eles se encontram.
Osho
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