
Em vão, será achar que o amor não existe mais nas nossas vidas, achar que os pássaros não cantarão mais no nosso acordar, amar quem não se ama, o esforço para esquecer…de quanto mais nos esquecemos maior é a recordação de tudo o que nos fez sorrir, encantar ou até chorar… o desistir de nos apaixonarmos por grandes ou pequenas coisas, recusar um por de sol ou um amanhecer
Foi em vão igualmente achar que estaria à altura dos outros, não, nem sempre estou, nem sempre consigo ultrapassar a barreira do “sinto-me a mais” como hoje, em que vi a juventude distanciar-se de mim a passos pequenos e depois largos, caminharem majestosamente em frente aos meus olhos e não ter coragem para me perpetuar, para me esticar no tempo ou no vazio dos meus dias. Escrevo para me sentir acompanhada de mim mesma…têm sido dias algo estranhos, alguma neblina tem pairado neste tempo pastoso e lento que têm sido estes últimos dias na Fuzeta, em que sinto que nada volta atrás. Procuro alguma coisa que me preencha e não estou encontrando de todo… Tenho o mar à minha frente e sinto-me num deserto cheia de sede. Tenho por companhia uma brisa nocturna no terraço onde escrevo estas linhas. Tenho-me encontrado contigo em pensamento…perdi o canto onde poisava certa e segura uma parte de mim, onde as linhas das mãos se cruzavam, ,se entrecruzavam na cilada das noites, onde sim, eu tinha um lugar onde repousar, uma almofada de alfazema que alegrava e perfumava os meus dias incertos…nada é seguro, ou eterno. Apenas a amizade verdadeira repousa tranquila no nosso quotidiano. Tenho um amor que não é amor, não é tudo… é algo que ainda não descodifiquei. É um barco de certa forma à deriva, vai e vem , vem ao de cima…afunda-se logo depois…perdoa-me a expressão, é como um guarda roupa velho que de vez em quando ao abrir pode trazer cheiro de alfazema ou de bafio… dentro dele tiro peças antigas e visto-as imaginando-as novas…
Amigos…sim, estou certa de que são uma benção se forem verdadeiros, sinceros e isentos de interesse ! E…respeitadores do espaço do outro... Uma benção a eles e felizes dos que os encontraram… os abençoados !!! mas não esqueçam, nem todo o(a) amigo(a) que parece sê-lo, o é ! E agora recordo o texto de uma amiga que, nem de propósito parece ter vindo ao encontro deste estado de alerta em que me encontro “ quem gosta realmente de nós, irá entender” Por vezes este entendimento pode estender-se apenas a coisas tão simples quanto aceitarem que cada um de nós tem e precisa do seu espaço e que por vezes apreciarmos melhor a companhia de alguém, a partir do momento em que nos sentimos libertos, sentimos que estamos juntos por inteira e espontânea vontade…
Foi em vão igualmente achar que estaria à altura dos outros, não, nem sempre estou, nem sempre consigo ultrapassar a barreira do “sinto-me a mais” como hoje, em que vi a juventude distanciar-se de mim a passos pequenos e depois largos, caminharem majestosamente em frente aos meus olhos e não ter coragem para me perpetuar, para me esticar no tempo ou no vazio dos meus dias. Escrevo para me sentir acompanhada de mim mesma…têm sido dias algo estranhos, alguma neblina tem pairado neste tempo pastoso e lento que têm sido estes últimos dias na Fuzeta, em que sinto que nada volta atrás. Procuro alguma coisa que me preencha e não estou encontrando de todo… Tenho o mar à minha frente e sinto-me num deserto cheia de sede. Tenho por companhia uma brisa nocturna no terraço onde escrevo estas linhas. Tenho-me encontrado contigo em pensamento…perdi o canto onde poisava certa e segura uma parte de mim, onde as linhas das mãos se cruzavam, ,se entrecruzavam na cilada das noites, onde sim, eu tinha um lugar onde repousar, uma almofada de alfazema que alegrava e perfumava os meus dias incertos…nada é seguro, ou eterno. Apenas a amizade verdadeira repousa tranquila no nosso quotidiano. Tenho um amor que não é amor, não é tudo… é algo que ainda não descodifiquei. É um barco de certa forma à deriva, vai e vem , vem ao de cima…afunda-se logo depois…perdoa-me a expressão, é como um guarda roupa velho que de vez em quando ao abrir pode trazer cheiro de alfazema ou de bafio… dentro dele tiro peças antigas e visto-as imaginando-as novas…
Amigos…sim, estou certa de que são uma benção se forem verdadeiros, sinceros e isentos de interesse ! E…respeitadores do espaço do outro... Uma benção a eles e felizes dos que os encontraram… os abençoados !!! mas não esqueçam, nem todo o(a) amigo(a) que parece sê-lo, o é ! E agora recordo o texto de uma amiga que, nem de propósito parece ter vindo ao encontro deste estado de alerta em que me encontro “ quem gosta realmente de nós, irá entender” Por vezes este entendimento pode estender-se apenas a coisas tão simples quanto aceitarem que cada um de nós tem e precisa do seu espaço e que por vezes apreciarmos melhor a companhia de alguém, a partir do momento em que nos sentimos libertos, sentimos que estamos juntos por inteira e espontânea vontade…